Kélio Morais dos Reis, Graduando em Nutrição pelo CSHNB/UFPI

Vitoria Camille Sousa de Oliveira, Graduando em Nutrição pelo CSHNB/UFPI��

Danilla Michelle Costa e Silva, Doutora em Ciências FSP/USP, Professora Adjunta do curso de Nutrição CSHNB/UFPI

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Nos dias 11 e 12 de abril de 2025, no Campus Senador Helvídio Nunes de Barros-UFPI, em Picos, no estado do Piauí, ocorreu o evento “Diálogos pelo Piauí”, o qual apresentou como eixo temático - Saúde e Bem-Estar. A iniciativa do Governo do Estado objetivou a contribuição ativa da população para a atualização do Plano Plurianual do governo, envolvendo, dentre outros eixos, propostas para a saúde e bem-estar no estado.�� Ademais, a ação estatal possibilita o acesso a serviços com gratuidade, encaminhamento de propostas para o progresso da cidade, colaboração nas decisões do governo, conhecer outras lideranças e cidadãos.

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Durante o evento, a equipe do ObsESP contribuiu nas oficinas temáticas, colaborando com sugestões para o fortalecimento das políticas públicas de saúde e bem-estar. O momento foi essencial para reforçar o compromisso com a participação cidadã, a transparência e o desenvolvimento sustentável no estado.

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Seguimos juntos, por um Piauí mais justo, participativo e saudável!

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Ruan Silva, Eduardo Lima, Danilla Silva, Ana Roberta Silva, Edina Oliveira, Laura Formiga, Rumão Carvalho (2024). Hospitalizações por COVID-19 entre indivíduos com doenças cardiovasculares e sua relação com indicadores de equidade . Rev Rene, 25 , e93109.

Fatores interferentes na reposição de vitamina D e cálcio em idosos: Inquérito domiciliar

Maísa Claro, Paloma Moura, Aline Ibiapina, Luís Eduardo Santos, Danilla Silva, Laura Formiga (2024). Fatores interferentes na reposição de vitamina D e cálcio em idosos: Inquérito domiciliar. Revista Contexto & Saúde, 24(48), e14068.

ESQUADA e sua correlação com os marcadores de alimentação em inquérito de saúde: Evidências de validade

Danilla Silva, Thanise Santos, Betzabeth Slater (2024). ESQUADA e sua correlação com os marcadores de alimentação em inquérito de saúde: Evidências de validade. Revista Contexto & Saúde, 24(48), e14141.

Marcos Silva, Estela Jesus, Marta Cordeiro, Ivanildo Costa Júnior, Danilla Silva, Lorena Miranda, Cinara Beleza, Laura Formiga (2024). Avaliação da exposição solar e hábitos de vida associados aos níveis séricos de 25 (OH) D em adultos. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, 17(10), e11730.

Daniel Martírios, Thaisa Gonçalves, Maria Laíse Leal, Maísa Claro, Nahadja Leal, Ana Paula Silva, Ana Klisse Araújo, Solane Moura, Ingred Cirino, Loisláyne Leal, Danilla Silva, Laura Formiga (2022).“Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e fatores relacionados à hipertensão arterial em idosos: inquérito domiciliar em picos, piauí”, International Journal of Development Research, 12,��(06), 56605-56610.

Lays Rodrigues, Danilla Silva, Edina Oliveira, Layanne Lavôr, Rosana Sousa, Rumão Carvalho, Gilvo Junior, Laura Formiga, Artemizia Sousa, Maria Regina Cardoso, Betzabeth Slater, Wolney Conde, Adriana Paiva, Karoline Frota (2021). Plano de amostragem e aspectos metodológicos: inquérito de saúde domiciliar no Piauí. Rev Saude Publica. 55:118.

Danilla Silva, Thanise Santos, Wolney Conde, Betzabeth Slater (2021). Estado nutricional e risco metabólico em adultos: associação com a qualidade da dieta medida pela ESQUADA. Revista Brasileira de Epidemiologia, 24, e210019. https://doi.org/10.1590/1980-549720210019

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Produção Hospitalar (SIH/SUS)/ Dados Consolidados AIH (RD), por local de residência, a partir de 2008 ()

Produção Ambulatorial (SIA/SUS)/ Por local de atendimento - a partir de 2008 ()

Produção Ambulatorial (SIA/SUS)/ Por local de residência - a partir de 2008 ()

Imunizações - Doses Aplicadas – Brasil ()

Imunizações - Cobertura – Brasil ()

Casos de Hanseníase – Desde 2001 (SINAN) ()

Casos de Tuberculose – Desde 2001 (SINAN) ()

Estado Nutricional (SISVAN) ()

Nascidos Vivos – desde 1994 ()

Mortalidade – dede 1996 pela CID-10 – geral ()

População residente ()

PNS - Pesquisa Nacional de Saúde ()

Vigitel - Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico ()

Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) ()

COORDENADOR(A): Prof.ª Laura Maria Feitosa Formiga.

�ձ���Ê�������: 01/01/2025 a 31/12/2026.

Este projeto tem como foco realizar ações de divulgação de dados epidemiológicos das condições de saúde da população adulta e idosa do estado do Piauí. Esse público apresenta vulnerabilidade para o desenvolvimento de doenças crônicas, tornando essencial a disseminação de informações sobre aspectos clínicos, antropométricos, estilo de vida e ingestão alimentar. O foco é fornecer orientações adequadas e encaminhar, quando necessário, a profissionais especializados, contribuindo para a prevenção de riscos e complicações. O estilo de vida, definido pelo conjunto de hábitos, escolhas e costumes individuais, exerce influência direta na saúde. Diversas práticas podem influenciá-lo positivamente ou negativamente; a exemplo da ingestão de bebidas alcoólicas, o tabagismo, a alimentação, a prática de exercícios físicos, dentre outros. Por isso, é indispensável reconhecer os fatores que interferem na qualidade de vida da população adulta e idosa, a proporção com que influenciam positivamente o estilo de vida e a importância de adotar práticas saudáveis no dia a dia. Nesse contexto, compreender os fatores de risco e suas implicações permite direcionar ações eficazes de orientação e cuidado, considerando as especificidades desse público, cujas condições crônicas e complexas demandam atenção diferenciada para a promoção da qualidade de vida.

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CURSO E/OU EVENTOS REALIZADOS:

●�������������� Atividade de extensão: Produção de folder educativo para os adultos e idosos sobre a prática de atividades saudáveis. Destinado ao corpo discente e docente do CSHNB/UFPI, aos adultos, idosos e profissionais da saúde do município de Picos-PI.
Previsão de realização: 2025.

●�������������� Curso de extensão: "Doenças crônicas na fase adulta e terceira idade”. Destinado aos profissionais da área de saúde, ao corpo docente e discente dos cursos da área de saúde do CSHNB/UFPI e de outras instituições de ensino.
Previsão de realização: 2026.��

Ações educativas para promoção de hábitos de vida saudável em escolares

COORDENADOR(A): Prof.ª Edina Araujo Rodrigues Oliveira

�ձ���Ê�������: 01/01/2025 a 31/12/2026

O presente projeto tem como proposta divulgar informações baseadas em evidências científicas, por meio de uma abordagem multiprofissional, sobre hábitos de vida saudável em crianças. Para tanto, pretende-se promover ações educativas a partir de dados epidemiológicos oriundos do “Inquérito de saúde de base populacional nos municípios de Teresina e Picos, no Piauí (ISAD-PI)”, visando fortalecer a atenção à saúde infantil. As estratégias de educação em saúde abordarão o crescimento e desenvolvimento infantil, a promoção do consumo de alimentos saudáveis e a redução do sedentarismo, integrando escola, família, comunidade e serviços de saúde. O projeto será realizado com as crianças matriculadas na rede municipal de ensino da zona urbana do município de Picos – PI, através de encontros mediados pelo corpo discente e docente, com a utilização de materiais impressos e audiovisuais. Portanto, espera-se que ao disseminar conhecimentos sobre estilo de vida saudável, o projeto contribua para a promoção do cuidado integral a saúde deste público, com a participação ativa da família, comunidade e educadores.

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CURSO E/OU EVENTOS REALIZADOS:

• Curso de extensão: "Estilo de vida saudável: desafios e perspectivas para a saúde infantil". Destinado ao corpo discente dos cursos da área de saúde do CSHNB/UFPI e de outras instituições de ensino e profissionais da área.
  Previsão de realização: 2025.
• Atividade de extensão: Elaboração de material educativo com dados epidemiológicos para promoção da saúde do escolar. Destinado ao corpo discente dos cursos de saúde do CSHNB/UFPI, escolares matriculados na rede municipal de ensino da zona urbana de Picos PI, mães, pais, cuidadores e/ou familiares do público infantil e profissionais de educação da rede municipal de ensino �г��ٸ� de Picos-PI.
  Previsão de realização: 2026.

Maísa de Lima Claro, Doutoranda em Saúde da Família RENASF/UFPI, Mestre em Ciências e Saúde UFPI/CMPP, Nutricionista da Secretária Municipal de Saúde de São João do Piauí;

Natália Santos Luz, Especialista em Saúde Pública e Preceptoria no SUS, Nutricionista da Secretária Municipal de Saúde De Picos;

Danilla Michelle Costa e Silva, Doutora em Ciências FSP/USP, Professora Adjunta do curso de Nutrição CSHNB/UFPI.

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Nos últimos anos os cientistas têm chamado a atenção dos órgãos governamentais e da população para o acelerado desmatamento das florestas e o constante aumento da poluição ambiental que tem ocasionado sérias mudanças climáticas ao redor do mundo. Em 2019, o relatório da Comissão The Lancet definiu “Sindemia Global” como a interação entre as pandemias da obesidade, desnutrição e mudanças climáticas.

No dia 14 de janeiro de 2025, a cidade de Picos, localizada a 310 km da capital Teresina, no estado do Piauí, vivenciou os efeitos advindos de mudanças climáticas na região. A população teve uma madrugada aterrorizante, com pancadas de chuvas que ultrapassaram os 150 mm, provocando o alagamento de várias ruas e casas devido à forte enxurrada, levando a um verdadeiro cenário de destruição e trazendo como consequência direta a morte de duas pessoas.

Os meteorologistas afirmam que o acúmulo de grandes volumes de água em curtos espaços de tempo pode ser ocasionado pelo aumento da prática de queimadas da flora nativa, invasão do leito de rios e córregos, aliado ao crescimento populacional e urbano desordenado, o que gera mais poluição e acarreta impactos profundos na natureza.�� Dessa maneira, as mudanças climáticas têm repercutido em regiões outrora muito chuvosas vivenciarem períodos de secas prolongadas, ao passo que em regiões de clima árido as chuvas estão se fazendo presentes com maior intensidade.

Esse cenário tem atingido diretamente os sistemas alimentares, especialmente, a produção agrícola, e contribuído para uma maior insegurança alimentar. ��Isso porque há diminuição ou até mesmo a escassez de determinados alimentos �г��ٸ�s, do tipo in natura, que constituem o hábito alimentar nas regiões mais afetadas. Com a elevação no preço desses alimentos, há uma maior procura por parte da população por estratégias alimentares mais baratas, que estejam acessíveis para consumir em todos os períodos e que supram as necessidades energéticas. Nesse ínterim, muitas pessoas acabam recorrendo a alimentos ultraprocessados.

O alto consumo desse tipo de alimento exacerba a insegurança alimentar e nutricional, pois o aporte de nutrientes é deficitário, ao passo que são ricos em açúcares, gorduras e sal. Com isso, há uma predisposição à má nutrição que pode ser manifestada pelo excesso de peso, surgimento das doenças crônicas não transmissíveis e por carência de micronutrientes. Uma preocupação adicional reside no fato de o público infantil, especialmente em seus dois primeiros anos de vida, estar exposto à má alimentação. Essa fase é determinante para assegurar o pleno crescimento e desenvolvimento das crianças que, de uma vez expostas à uma alimentação não saudável, podem ter seu futuro comprometido, com maiores chances de adoecimento, repercutindo negativamente na vida adulta, o que acaba, também, impactando na economia da região.

Diante do exposto, considerando os recentes fenômenos climáticos em todo o mundo, é urgente a retomada da discussão da Sindemia Global, com vistas ao seu enfrentamento e alcance da saúde dos seres humanos, meio ambiente e planeta. Nesse sentido, são propostas pela Comissão The Lancet, dentre outras, ações que impactem nos sistemas de alimentação, transporte, desenho urbano e uso do solo. Para a sociedade em geral, urge a necessidade de repensarmos as nossas atitudes frente à natureza e buscar estratégias que visem melhorar o ambiente em que estamos inseridos, com vistas à uma melhor qualidade de vida a curto, médio e longo prazos.��

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ALPINO, Tais de Moura Ariza et al. Os impactos das mudanças climáticas na Segurança Alimentar e Nutricional: uma revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, p. 273-286, 2022. DOI: ��

CLARO, Maísa de Lima et al. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, v. 22, n. 3, p. 721-726, 2022. DOI: ��

MELO, Laryssa Rebeca de Souza et al. Comer bem é comer saudável: mas por que comemos o que comemos? 2020. Disponível em:

SWINBURN, B. A. et al. The global syndemic of obesity, undernutrition, and climate change: the Lancet Commission Report. Lancet, v. 393, p. 791-846, 2019

https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2025/01/14/gerente-da-caixa-economica-morre-ao-tentar-salvar-cachorro-durante-temporal-picos-no-sul-do-piaui.ghtml

O Observatório de Epidemiologia e Saúde Pública (ObsESP) da �г��ٸ� (UFPI) é uma iniciativa conjunta de docentes Doutores em Ciências, formados pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), participantes do projeto de Doutorado Interinstitucional (DINTER) Nutrição em Saúde Pública 2015/2019.

Foi idealizado em 2021 como maneira de dar seguimento às atividades de pesquisa e vigilância epidemiológica em níveis local, regional e nacional. Os pesquisadores idealizadores coordenaram o “Inquérito de saúde de base populacional nos municípios de Teresina e Picos (PI) (ISAD-PI)”, um inquérito pioneiro no estado do Piauí, executado pela UFPI em parceria com a FSP/USP, que objetivou analisar as condições de vida e saúde da população residente nas duas cidades piauienses.

Objetivo principal é gerenciar o conhecimento científico acerca de temáticas de interesse em saúde pública divulgando-o junto aos diversos atores sociais de modo útil. Sendo os objetivos específicos: organizar informações sobre estudos de interesse da saúde pública para comunicação eficiente de resultados que permitam o intercâmbio de conhecimento, além de auxiliar gestores na tomada de decisão referente à adoção de tecnologias e políticas públicas, utilizar ferramentas de divulgação para enfatizar o caráter público da ciência e do conhecimento científico, com transferência e tradução da informação e interatividade entre público acadêmico e não acadêmico, dar visibilidade à ciência brasileira, se tornando um centro de informação e pesquisa da saúde pública, organizar documentos, referências bibliográficas e outros materiais de interesse à saúde pública, divulgar e organizar eventos e demais atividades que dialoguem com a saúde pública, se constituindo num repositório de experiências e práticas.

As ações planejadas são: promover cursos de formação, fóruns de discussão e planejamento com gestores, profissionais da saúde e representantes da comunidade, feiras de exposição de conhecimento e divulgação científicas, desenvolver ações voltadas para a comunidade, publicar boletins informativos com divulgação de dados epidemiológicos, produzir e apresentar relatórios técnicos da situação de saúde da população de Picos-PI aos gestores em saúde, firmar parceria com a Secretaria Estadual de Saúde.

Equipe editorial

obsesp@ufpi.edu.br

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Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB)�� - UFPI

Rua Cícero Duarte, nº 905 - Bairro Junco - Picos/PI - CEP: 64607-670

2025

Atendimento Nutricional em Unidades Básicas de Saúde de Picos: pacientes hipertensos e diabéticos

Danilla Michelle Costa e Silva, Edina Araújo Rodrigues de Oliveira, Laura Maria Feitosa Formiga, Rumão Batista Nunes de Carvalho, Estela Edileuza de Jesus, Izamara Lima Portela, Vitoria Camille Sousa de Oliveira, Adjane dos Santos Veloso, Anayde Mirella Vieira de Moura, Antonio Jarmel Soares, Camila de Sousa Costa, Esthefania Rodrigues Borges, Fernanda dos Santos Beneduzi, Kélio Morais dos Reis, Larissa Maria Soares de Sousa, Lorran Cipriano de Sousa, Kemilly Almondes Reges da Silva, Mara Walklecia Leal Veloso, Lyandra Larissa Batista da Silva, Naeli da Silva Lopes, Paloma Santos Alencar Sousa, Raniel Bezerra da Costa, Sarah Araújo Moura Felix, Weslania de Carvalho Paixão.

�� �� �� �� A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) são doenças crônicas prevalentes na Atenção Primária à Saúde. Segundo dados do SISAB, entre 2015 e 2024, os atendimentos a pacientes com HAS e DM nas UBS de Picos aumentaram principalmente entre adultos e idosos, com destaque para as mulheres. Houve redução nos atendimentos a crianças e adolescentes, especialmente após 2020. Idosos foram os mais atendidos por DM na maioria dos anos, exceto em 2021. Acredita-se que a pandemia de COVID-19 causou queda nos registros em 2020, seguida por um pico em 2023. O crescimento contínuo dos atendimentos pode refletir a ampliação dos serviços e maior conscientização sobre essas doenças. Contudo, a ausência de dados em alguns períodos aponta falhas no sistema de informação. Conclui-se que é necessário fortalecer as políticas públicas com foco em prevenção, promoção da saúde e acesso qualificado, considerando fatores socioeconômicos e estratégias integradas para reduzir os impactos do DM e da HAS.

Acesse o boletim completo abaixo:

PDF (Português (Brasil)

Estado Nutricional de Idosos residentes nas cidades de Teresina e Picos no Piauí.

Layanne Cristina de Carvalho Lavôr,��Artemizia Francisca de Sousa, Danilla Michelle Costa e Silva, Edina Araújo Rodrigues Oliveira, Laura Maria Feitosa Formiga, Rumão Batista Nunes de Carvalho, Karoline de Macêdo Gonçalves Frota.

Em todo o mundo, são notáveis o envelhecimento populacional e a transição epidemiológica e nutricional, com aumento dos problemas relacionados ao excesso de peso. Desse modo, no Boletim “Estado Nutricional de idosos: residentes nas cidades de Teresina e Picos no Piauí" são apresentados os dados do estado nutricional de idosos (60 anos ou mais de idade) que participaram do Inquérito de Saúde Domiciliar no Piauí (ISAD-PI). O estado nutricional foi determinado calculando-se o Índice de Massa Corporal (IMC), que avalia a proporção de peso pela altura do indivíduo (peso em quilogramas dividido pelo quadrado da altura em metros).

Na população geral de Teresina e Picos, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi de 14,8% e de 21,4%, respectivamente. Em Picos, observou-se maior prevalência de sobrepeso (17,7%) e menor prevalência de obesidade (18,5%) quando comparado à capital. Nas duas cidades, a obesidade foi mais prevalente (25,9%) entre os idosos mais jovens (60 a 69 anos), enquanto que entre os idosos mais velhos (80 anos ou mais) prevaleceu a magreza (24%). As prevalências do estado nutricional por outras variáveis sociodemográficas como sexo, escolaridade, renda, cor da pela e situação conjugal estão descritas no corpo do Boletim. As alterações no estado nutricional foram mais prevalentes entre os idosos mais jovens e residentes em Teresina por obesidade e os mais velhos e residentes em Picos por magreza, apontando para a necessidade de vigilância e adoção de medidas específicas.

PDF (Português (Brasil)

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